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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Bruno Giorgi Parte I


“O filho ilustre de Mococa mais reconhecido no mundo.”

Nasce em Mococa em 1905 no Hotel Terraço, o menino que mais tarde levaria consigo o nome de Mococa por onde quer que passara. Permanece pouquíssimo tempo na cidade, filho de uma família Italiana de camponeses remediados. O pai, Ferdinando Giorgi, em 1907 se torna cônsul do governo italiano e passa a morar no litoral paulista na cidade de Santos. Em meados de 1908 mudam-se para a cidade de Bahia Blanca, província de Buenos Aires na Argentina. Por volta de 1910 retornando a Itália voltando a habitar a cidade de Cascinella na região da Toscana. Em 1913 se muda para Roma para dar inicio a seus estudos.


Foto 1: Bruno Giorgi, Ateliê em Carrara (Itália) 1970. Coleção Leontina Giorgi, Rio de Janeiro.

Frase: A escultura é a arte do silêncio. Não existe ninguém mais solitário que o escultor... ( Bruno Giorgi, O Jornal Rio de Janeiro. 14 de agosto de 1973)


Em 1925 com a morte de seu pai, passa a integrar a militância política juntando-se a seu irmão Cesare na luta anti-fascista. Tanto que em 1930 muda-se para Paris, capital da França, continuando a conspiração contra Mussolini. Um ano depois parte para Budapeste, capital da Hungria. Ao retornar a Itália no mesmo ano foi preso e passou por diversas prisões da Itália. Inclusive conhecendo Antonio Gramsci, um dos maiores pensadores da esquerda mundial do século XX. Assim como o Anarquista Stoka e dentre outros presos políticos. Ficara preso de 1931 a 1935, casa-se com Giuliana Segre, filha de Marco Segre e consegue assim asilo político por ser estrangeiro. Em 1936 retornando ao Brasil passa a habitar em São Paulo capital. Conhece Alfredo Volpi o maior pintor modernista brasileiro do século XX, ao qual mantém amizade por toda a sua vida. Volpi o presenteia com a seguinte Obra:

Foto 2: Bruno Giorgi, 1942. Temera sobre cartão. Alfredo Volpi. Coleção Leontina Giorgi, Rio de Janeiro.

Frase:“A solidão é perigosa, pois a gente vai gostando dela cada vez mais." Bruno Giorgi.


Em 1937, com seu espírito anarquista inquieto retorna a Europa e desta vez passa a habitar Marselha, a cidade mais antiga da França. Estava rumo à Espanha para lutar ao lado do irmão Cesare na guerra civil espanhola combatendo o ditador Francisco Franco. Porém como já havia sido preso na Itália, acaba por se manter em Paris com um ateliê de fachada auxiliando os combatentes anti-fascistas a adentrar na Espanha.

Foto 3: Bruno Giorgi, 1935. Auto-Retrato. Lápis.Coleção Leontina Giorgi, Rio de Janeiro.


Frase: "Queria liquidar o DUCE sozinho e falei tanto nesse assunto que acabei sendo preso." (Revista Visão, 1977).


Fonte: Grinberg, Piedade Epstein. Bruno Giorgi 105-1993. Metalivros. São paulo, 2001.


Gustavo de Souza Pinto

(Bacharel, licenciado e Pós-graduado em História. UNESP-Franca)

http://lattes.cnpq.br/6467391538040938

Contato: clioprojetosculturais@gmail.com


2 comentários:

  1. Bruno Giorgi realmente nos orgulhou muito, e levou o nome da nossa amada Mococa para todos os cantos; parabéns por mais este post!

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    1. concordo com vc!! Foi um homem especial,principalmente para mococa!

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