Não faz muito tempo que as “Lan House” e “Cyber café”
invadiram as periferias, substituindo os fliperamas. Um amontoado de bicicletas
em frente ao estabelecimento que mais parecia um pátio de escola, pelos gritos
de euforia em meio a jogos virtuais, Orkut, msn e sala de bate papo.
- Põe mais dois real ai tio!
- Sem gritaria. Aqui é lugar de respeito!
- Tio quer comparar isso aqui com igreja é ?
Porém com o “boom” tecnológico da telefonia móvel
atrelado a internet móvel, planos e facilidades para adquirir lap tops, tablets
e celulares. A quebrada foi literalmente inundada por estas tecnologias e
paulatinamente a Cyber fora esvaziada e quebrada.
A Cyber fora quebrada e a função virtualizada. E por
lembrar em celular, estes fazem parte da rotina da maioria das escolas. E rola
de tudo: selfie, nudes, vídeos em banheiro, tretas virtuais, ameaça de morte,
redes sociais, bluetooth, compartilhamento de vídeos, músicas e uma infinidade
de aplicativos, menos algo relacionado a aprendizagem.
- Ae Jão qual o seu maior sonho?
- Ah fessor, é ter um Moto G de ultima geração e
assinatura do Netflix. Ae sim eu seria feliz.
Triste geração que até os sonhos foram virtualizados. As
relações sociais também virtualizaram e a escola se mantém retrógrada e
obsoleta em uma concorrência desleal com o mundo tecnológico que vive em constantes
transformações.
Putz, esta acabando a bateria do smarthfone e vou postar
este texto só amanha. Porém vou aproveitar um Wi Fi alheio. Ah este mundo pós
moderno.
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